Mas o maior mérito dessa pérola criada em 1991 é que conseguiu se tornar um clássico mesmo em um perÃodo no qual a música se tornava cada vez mais reciclável. Mesmo depois de passados tantos anos da morte de Cobain, poucas bandas conseguiram atingir o mesmo nÃvel de grandeza musical que os rapazes de Seattle conseguiram.
A maior prova de que as composições de Kurt o transformaram em um dos artistas mais respeitados da história da música é a quantidade de covers do Nirvana que podem ser encontradas pela internet. Assim como o trio gostava de honrar Ãdolos como David Bowie, hoje são eles os homenageados por um dos performers mais respeitados da música americana.
Mais do que emprestar o nome ao cachorrinho de Lorelai Gilmore, Paul Anka adquiriou um status cult com o passar dos anos. Seu estilo musical é semelhante ao de Tony Bennett e Frank Sinatra, e assim como aconteceu com Johnny Cash que saiu do esquecimento fazendo versões para músicas de bandas modernas como Soundgarden e Nine Inch Nails, Anka se apresentou devidamente aos jovens do ano 2000 com sua versão swing anos 50 para a porrada da década de 90. No mÃnimo inusitado e por isso mesmo, delicioso de se ver e ouvir.
Esse cover foi recomendado pela Cler, leitora do 1001 covers, criadora do blog Hit na rede e maior conhecedora de Kurt Cobain que eu conheço...
Nooossa! Que versão mais "louca"!! muito, muito diferente, nem dá pra reconhecer smells like teen spirit assim rss
ResponderExcluiro mais engraçado é pensar que minha mãe sempre falou do paul anka (acho que era ele que cantava em inglês diana) e eu fui adolescente cultuadora do Nirvana e dos grunges rss
e pior: ia fazer um post com eles rss mas vou fazer assim mesmo rss
Gosto muito do Nirvana (tenho todos os discos), acho Nevermind um disco do c******, mas, criticamente falando, acho a banda super valorizada. Resumindo: eles são bons, mas a mÃdia (e a morte do Cobain também colaborou) os transformou em montros sagrados.
ResponderExcluirUma das minhas maiores implicâncias sempre foi com suas apresentações ao vivo. Cobain gritava, cuspia, chutava tudo, mas não cantava, e sempre tinha um dizendo que rock é rebeldia, que é isso aà mesmo.
Certo, rock é rebeldia também, mas é, antes de tudo, música. E não que precise ser certinha, se fosse assim a gente ficava escutando em casa, em vez de ir ao show, mas pagar uma grana pra ver uma diva tendo um ataque epilético no palco, nunca foi meu sonho de consumo.
Mas, enfim, eles não foram os primeiros, nem vão ser os últimos caras (competentes, é fato) a serem super valorizados. Aqui mesmo temos vários exemplos, como o Seu Jorge e Los Hermanos. São caras que tem o seu valor, mas que transformaram em Deuses Sagrados da música.
Bom, mas falar do cover que é bom, não disse nada (desculpe Lidiana!). Como aqui no trabalho não consigo assistir ao YouTube, vou ter de deixar para ver em casa...
Varotto!
ResponderExcluirEu concordo com a tua opinião sobre o Nirvana... gosto da banda, mas nunca fui fã, inclusive se tu pedir para eu fazer uma lista com as minhas bandas prediletas saÃdas de Seattle, é bem capaz deles nem figurarem no top 5...
Agora não lembro ao certo onde eu li um texto que falava justamente sobre este aspecto do Kurt que tu mencionou e ficou a dúvida: será que se ele não tivesse se matado ainda seria relevante atualmente?!
Então não te preocupe quanto a não falar do cover hehehehe. Mas assiste o video porque o Paul Anka tem algo de muito engraçado que eu ainda não defini o que é!
"Mas assiste o video porque o Paul Anka tem algo de muito engraçado que eu ainda não defini o que é!"
ResponderExcluirAcho que é essa carinha de quem passou do tempo na câmara de bronzeamento... :o)
Esse me lembra o Richard Cheese, hehehe. Os covers dele são muito engraçados. Destaque pra Creep do Radiohead que ele conseguiu mudar todo o astral da música.
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