Feeling Good está para Nina Simone assim como New York, New York está para Frank Sinatra. Embora nenhum desses Ãcones da música seja o intérprete original, foi na voz deles que as músicas citadas foram imortalizadas. No caso de Feeling Good, escrita por Anthony Newley e Leslie Bricussepara, fez parte da trilha sonora do musical britânico The Roar of the Greasepaint - The Smell of the Crowd (1964), estrelado por Cy Grant, que a cantou nos palcos ingleses.
No ano seguinte, a peça também fez grande sucesso na Broadway, tornando a canção mais conhecida.
A arrepiante interpretação de Nina Simone elevou essa música ao status de clássico do jazz, o que causa surpresa ao saber que outro artista, como Cy Grant, havia gravado antes. A versão de Nina foi lançada no álbum I Put A Spell On You (1965), sexto trabalho de estúdio da cantora que inclui algumas de suas canções mais conhecidas.
Os "novos" arranjos de Feeling Good caÃram perfeitamente bem e a voz de Nina dispensa comentários. Por isso, é sempre difÃcil desassociá-la da cantora - um pequeno equÃvoco que até o New Musical Express cometeu em uma lista resultante de uma enquete online com os leitores, que apontaram a cover feita pelo Muse como a favorita. O 1001 Covers já publicou essa lista do NME, feita em 2010. Para conferi-la, clique aqui.
Os "novos" arranjos de Feeling Good caÃram perfeitamente bem e a voz de Nina dispensa comentários. Por isso, é sempre difÃcil desassociá-la da cantora - um pequeno equÃvoco que até o New Musical Express cometeu em uma lista resultante de uma enquete online com os leitores, que apontaram a cover feita pelo Muse como a favorita. O 1001 Covers já publicou essa lista do NME, feita em 2010. Para conferi-la, clique aqui.
Mas, Feeling Good, gravada pelo Muse, é realmente melhor do que a clássica cover de Twist & Shout, feita pelos Beatles? Concorde ou não, uma coisa tem que ser admitida: o power trio britânico simplesmente reavivou a canção com sua própria cara. Aproveitando os arranjos de Nina, o grupo investiu em riffs fortes e se aproveitou do vocal peculiar de Matt Bellamy que, assim como a musa do jazz, canta de corpo e alma. Outro destaque é a linha de baixo de Christopher Wolstenholme, um dos melhores baixistas da atualidade - sem esquecer o baterista Dominic Howard, que também dá show.
A cover figurou no segundo álbum do Muse, Origin Of Simmetry (2001) e foi o quarto single desse trabalho, sendo lançada junto com Hyper Music.
Que boa cover!
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